Matéria da AP sobre o 100º episódio de Lost

Matéria da Associated Press assinada por Lynn Elber, fala sobre o marco do 100º episódio que como você já sabe, será atingido amanhã com “The Variable” e traz trechos de uma conversa com os produtores Damon Lindelof e Carlton Cuse além do ator Henry Ian Cusick.

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    Lost chega à marca de seu 100º episódio nessa quarta-feira, uma conquista que seus produtores consideram surreal devido às viradas na trama.

    O produtor executivo Damon Lindelof, um dos criadores da série, lembra do encontro que teve com executivos da ABC quatro anos atrás para discutir a ideia de sobreviventes de um acidente aéreo presos numa ilha cheia de mistérios e perigos.

    [Àquela altura] Eles foram perguntados onde a saga da série estaria, digamos no episódio74.

    “Eu disse, ‘provavelmente não passaremos do episódio 13. Vamos ser bem honestos com relação a isso logo de cara”, Lindelof lembra ter dito. “Se eu viajasse de volta no tempo para dizer a mim mesmo que depois daquele encontro iríamos fazer 100 episódios e ainda ter mais uma temporada além dessa, eu teria rido de mim mesmo.”

    Os fãs vão apreciar a noção de saltar no tempo, já que a atual temporada revelou exatamente isso. Lost colocou grandes personagens em outras décadas, deixando-os – e o público também – numa tentativa fervorosa de manter os eventos claros e o destino final à vista.

    “Sempre foi parte do grande plano que os elementos da viagem no tempo na série se tornariam mais explícitos”, disse o produtor executivo Carlton Cuse. Ele lembra de um episódio lá atrás no qual Sayid (Naveen Andrews) está mexendo numa rádio e escuta uma música da década de 40 (Moonlight Serenade).

    “Aquilo era um sinal que plantamos bem cedo… Que essa ilha não está no mesmo lugar e tempo que o mundo real. Sabíamos que na quinta temporada iríamos posicionar isso na trama e que a série se tornaria algo mais de gênero, e estávamos confortáveis com isso”, disse Cuse.

    “Sempre sentimos que teríamos que fazer escolhas marcantes”, disse ele e o público respondeu.

    No episódio dessa quarta-feira chamado “The Variable”, o público vai ganhar novas peças para montar o quebra-cabeça.

    “Não estamos prometendo nada explosivamente pirotécnico”, falou Lindelof. Mas, o episódio realmente serve como o que ele chama “peça de companhia” para outro episódio memorável da temporada passada, o “The Constant”, no qual Desmond (Henry Ian Cusick) encarou severos efeitos colaterais causados por uma turbulência.

    “Essa temporada realmente tem sido sobre as regras de viagem no tempo como explicadas por Daniel Faraday”, disse Lindelof fazendo referência ao físico interpretado por Jeremy Davies. “Nós nunca fizemos um flashback para Faraday, portanto ele é muito misterioso. Alguns desses mistérios serão respondidos nesse episódio.”

    O público também vai ver Desmond, que foi ferido no episódio “Dead is Dead” ao defender sua amada Penny (Sonya Walger) do vinagativo Ben (Michael Emerson).

    “Vamos descobrir se é fatal”, disse Cusick, num tom cuidadosamente neutro. O elenco de Lost é treinado para evitar entragar segredos, mas ele reconhece que a predileção da série para matar personagens realmente tem um efeito negativo.

    “Toda temporada eu fico, ‘Estou aqui ou não? Devo fazer minhas malas?’” disse Cusick. “Desde o momento em que Penny e eu nos reunimos, senti que a história do Desmond poderia estar facilmente encerrada… Ele encontrou o que queria.”

    Mas então Cusick sugere que pode ter mais coisa por vir. Desmond ainda tem que confrontar a culpa de ter deixado outros para trás na ilha, Cusick disse, e talvez ele esteja dentre aqueles que precisam voltar como parte de um grande acerto de contas.

    Ou não. O ator não admite nada.

    O mesmo fazem Lindelof e Cuse, à medida em que o final de temporada no dia 13 de maio se aproxima. Mas, haverá respostas algum dia, eles prometem.

    Lost vai chegar ao fim depois de mais uma temporada, uma decisão que permitiu aos produtores planejarem cuidadosamente o final. De acordo com Lindelof, vai ser um final “muito bom e enormemente satisfatório.”

    *-*-*

    Amém!

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5 COMENTÁRIOS

  1. Eu já desconfiava desse epsódio do Sayid, citado pelos produtores. Foi colocado em 2 recaps e não fazia muito sentido naquele contexto. Eles estavam dando a pista. Deve haver outras pistas que ainda não percebemos. Genial.

  2. Essa chamada “pista” já tinha sido muito clara desde a primeira temporada, ao menod pra mim, mas no que dizia respeito à possibilidade já levantada na ocasião: de que a Ilha estivesse em outro período de tempo naquela ocasião.

    Porém, não estava, o que pôde ser confirmado com a chegada de pessoas de fora da ilha contemporâneas dos sobreviventes.

    Agora fica muito fácil dizer que isso era uma pista do que viria a acontecer na quarta e quinta temporada. Mas com certeza, isso já passava pelas cabeças dos escritores desde então.

  3. Os produtores acertaram em colocar os personagens principais de Lost no tempo da Dharma, mais do que isso é mostrar que eles estão diretamente ligados com a história da ilha. Seria muito chato mostrar flashbacks da Dharma para explicar as estações, a escotilha e os personagens ”secundários” importantes. E deve haver mais pistas sobre viagem no tempo nas outras temporadas.
    É bom saber que os produtores vão fazer um final “muito bom e enormemente satisfatório”, com certeza vai valer a pena assistir até o fim, mesmo sabendo que esse episódio “The Variable” pode ser um divisor de aguás sobre várias teorias que estamos fazendo sobre a 5ª temporada.
    Mas o meu medo é que os produtores não respondam a vários mistérios ainda sem respostas ou parcialmente sem, pois restam 4 episódios e a última temporada.
    Aí vai a ”minha lista de mistérios” na ordem do que vier na minha mente e isso vale pra vc, Davi Garcia e Juliana Ramanzini quem sabe postarem no próximo Dudecast 33ª edição:
    * os sussurros (citado por Ben no episódio 5×12);
    * o rapto das crianças e de outros passageiros fazendo parte dos Outros (aquela aeromoça observando Jack na jaula na 3ª temp.);
    * o templo e o muro do templo;
    * Jacob e sua casa;
    * a lista de Jacob e o seu significado, muito citada pelos Outros (na 3ª temp. o cara que quase executa o Sawyer disse que o Jack estava na sua lista de Jacob_epis.6-36:59)
    * a descrição minuciosa que os Outros fizeram sobre os passageiros do voô 815, o ”relatório da vida”(não é possível que aquele computador da estação Chama fez tudo aquilo);
    * sobre o Walt, ser especial e suas aparições na ilha nas temporadas passadas;
    * a ressurreição de Locke e tudo sobre ele ser REALMENTE especial;
    * Richard Alpert (ele é um grande mistério!);
    * o que de fato é aquela estátua de 4 dedos;
    * a estação Dharma fora da ilha e onde estão os seus funcionários fora dela em 2007;
    * Eloise Hawking (será ela a grande chefona da Dharma? Afinal como ela teria acesso naquela estação camuflada em uma igreja? e foi ela que fez aqueles cálculos matemáticos…sei não…);
    * Christian Shepard, qual o seu significado na ilha, o corpo dele realmente ficou em Sidney e depois enterrado pelo Jack ou desapareceu na ilha após a queda do avião e,porque ele apareceu para o Michael no navio momentos antes da explosão;
    * o timão, a roda giratória usada pelo Ben e John Locke, já encontrada assim pela Dharma em 74, será que tem haver com o navio ‘Black Rock’ (talvez esse ‘mistério não seja tão importante…) ou a roda já foi usada antes por algum morador ‘nato’ da ilha?;
    * o envio contínuio da comida pela Dharma na ilha, e como ela envia já que a ilha está sempre se movendo;
    * Charles Widmore, será ele um habitante original da ilha?;
    *Como Ben e Widmore mesmo vivendo por muitos anos na ilha conseguiram poder fora dela (Widmore tem seu Império nas indústrias que leva seu nome e Ben tem várias passagens, dinheiro de países, muitos contatos fora da ilha, mostrados na 5ª temporada);
    * o desaparecimento da Claire, porque ela largou o filho e seguiu o pai, de acordo com o Miles,e porque ela apareceu junto dele quando o Locke foi procurar Jacob para saber como salvar a ilha;
    * sobre a origem dos ‘Bad Numbers’;
    * a Quarentena citada na porta da escotilha;
    * como o ex-companheiro de Desmond (aquele que aparece num flashback de Saiyd no Iraque)foi parar naquela escotilha;
    * um certo conhecimento sobre a ilha fora dela, explico: a Penny ao receber a ligação de Desmond do cargueiro diz que sabe sobre a ilha mas a ligação meio que dá uma sumida no momento exato da revelação;
    * qual é a real importância de se digitar aqueles números no computador;
    * o Mikhail Bakunim sabe de alguma coisa muito importante sobre os losties, no episódio 3×12 ele fala sobre um grande homem (será Jacob?) e quando ele vai revelar algo sobre o Locke a Rosseeu o interrompe e, aliás o que aquela mulher fala pra ele numa língua estranha antes de matá-la no episódio anterior (3×11).
    * quem é Illana, o significado daquelas anotações que o Ceaser pegou no escritório do Ben, parece
    ser sobre a posição da Terra ou o universo e quem é Brian Harper(se for realmente um professor em história egípcia vai explicar muita coisa nessa reta final)
    * o que há na sombra da estátua.
    Esses e muitos outros mistérios que não me lembro, me desculpem por comentar tanto mas é que a expectativa desse 100º episódio me inspirou….
    Até…..

  4. Everton, na cena entre Beatrice e Bakunin no 3×11 eles falam em russo o seguinte diálogo:

    -> Beatrice: Mikhail, Mikhail, você sabe o que fazer.
    -> Bakunin: Nós ainda temos uma outra saída.
    -> Beatrice: Nós não podemos arriscar, você conhece as regras.
    -> Bakunin: Ainda há uma saída.
    -> Beatrice: Eles nos capturaram. Nós não vamos deixá-los dentro do território. Você sabe o que fazer. É uma ordem!
    -> Bakunin: Mas nós ainda temos uma outra saída!
    -> Beatrice: Simplesmente faça, Mikhail!
    -> Bakunun: Perdoe-me.
    E Bakunin atira…

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