Finalmente conhecemos a identidade do homem do tapa olho visto por breves segundos no monitor da estação Pérola no episódio “The Cost of Living”. Ucraniano de Kiev e atendendo por Mikhail Bakunin, ele revela ser o último membro vivo da Iniciativa Dharma, o que claro logo descobrimos ser mais um jogo de cena para manipular seus interlocutores, característica a essa altura bem definida nos Outros. Conhecemos também a estação “Chama”, que na verdade não funcionava como base de pesquisas, mas sim como centro de comunicações da Dharma com o mundo exterior. Mas, se Mikhail mentiu sobre ser um membro da Dharma, pelo menos confirmou que existe sim uma rede subterrânea interligando as estações (será que túneis também?) e que aquele cabo saindo do mar encontrado por Sayid no episódio 1×09 “Solitary” tem ligação com uma estação submarina que emite sinais de sonar. E como se fosse pouco, ainda vimos a confirmação de que os Outros de fato vivem na ilha há muito tempo, e que em algum momento entraram em conflito com os membros originais da Dharma. A dúvida que permanece ainda é saber se os Outros tomaram o projeto Dharma para defenderem seu território ou foram subjugados com a chegada dos cientistas e equipe técnica e depois rebelaram-se dando continuidade ao trabalho (vide ‘contratação’ da Juliet). O que vocês acham sobre isso?
Confesso que não gostei de ver Locke mais uma vez contribuindo para destruição de uma estação, mas se pouco vimos daquele lugar, pelo menos dá para levantar questões interessantes a partir da reaparição do Dr. Marvin Candle e dos códigos surgidos. Se a comunicação externa originada daquele lugar já não era mais possível, podemos inferir que exista outra base de comunicações na ilha, já que só isso explicaria a entrega de suprimentos vista no episódio 2×17”Lockdown”, certo? E se os Outros continuam dispondo de comunicações, qual é o objetivo final daquele jogo de posar de vilão para os losties? O que afinal eles querem esconder com tanto afinco ao ponto da Mrs. Klugh praticamente exigir ser morta por Mikhail? As respostas devemos ter antes do final dessa temporada, mas tenho que concordar com a opinião do amigo Carlos Alexandre do blog “Lost in Lost”, Danielle Rosseau sabe mais do que diz e deve esconder algo também. Afinal, como explicar que mesmo vivendo por mais de 16 anos na ilha e tendo a filha seqüestrada, ela nunca tentou explorar aquele lugar, dizendo até mesmo que nem o conhecia? Aí tem coisa…
O que não gera dúvidas são as cenas envolvendo Hurley e Sawyer que sempre rendem muita diversão. É igualmente engraçado ver o Sawyer preocupado com a Kate mesmo depois de ter colocado o orgulho à frente do que sente pela sardenta. Eu nunca fui entusiasta do foco no romance e continuo não sendo, mas admito que é interessante ver o caipira indeciso e sem saber o que fazer, ou mesmo como agir a partir de agora. Critiquei recentemente a postura dele frente a quem o personagem sempre foi na série, mas agora dá para perceber que há sim uma evolução palpável ali que considero interessante. Apaixonado ele pode ficar, só espero que sua mania de apelidos não desapareça :p . E será que alguém consegue me dizer o que acontece com Paulo que parece adorar um ‘banheiro’? Será que o Santoro só ganhará diálogos decentes no episódio 3×14? Enfim, “Enter 77” prepara bem o terreno para o iminente confronto entre os Losties e os Outros e acelera o ritmo das revelações que todos tanto querem. Que venham mais.
Por Davi Garcia
putz… nao tenho como ver o episodio nas quartas de madrugada, ou nas quintas de manhã, mas só de ler os comentarios aqui no dude, eu fico ancioso por sair logo do serviço e ir pra casa ver >< parabens pelo blog o/ e “vao a merda”, o paulo só caga?
Tenho a impressão que essa relação Outros/Losties/Dharma não é tão simples quanto parece ser.
Em momento algum vimos nada que prove que os Outros e os Hostiles sejam as mesmas pessoas. Sempre que se fala em Hostiles, como Desmond já falou, nunca é em associação com os Outros.
Acho que os Outros que conhecemos (Ben, Juliet etc.) não necessariamente são os “Outros” da Iniciativa Dharma, ou seja, não necessariamente são os Hostiles. Talvez tenha mais por baixo dos panos. Outros… “povos” na ilha.
muito bom o episódio! acho que agradará a todos
e só queria colocoar uma ressalva aqui: o mikhail bakunin (mais uma homenagem de lost a grandes pensadores contemporâneos) disse que é de Kiev, capital da Ucrânia, então ele não é russo hehehe
abraços!
ah! uma visitinha rápida ao wikipedia e descobrimos a principal citação do Bakunin: “Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana”.
Interessante, hum?
abraços!
Ops, erro meu. Obrigado pela correção Fernanda. 🙂
Davi Garcia
O nome Mikhail Bakunin é inspirado de um famoso filósofo ateu anarquista russo, que discutiu muito com Karl Marx. No ponto de vista da comunidade internacional, Marx “ganhou” as discussões c/ Bakunin, ainda que suas idéias, como a fernanda colocou acima, sejam bem interessantes…
Eu não vejo sinceramente como o nome vai ser uma pista para esse personagem. Principalmente se ele morrer (o que parece que vai acontecer em breve)!
Locke sempre destruindo alguma coisa sem querer. 😛
RESUMO DO EPISODIO
O episódio começa com alguns sobreviventes pegando uma mesa de pingue-pongue. Intrigado, Sawyer pergunta a Hurley onde eles a encontraram e o gorducho explica que ela deve ter voado com a explosão da escotilha. O golpista, que desconhecia o incidente, fica intrigado; e pergunta sobre Kate, só que Hurley não sabe onde encontrou.
Nisso, Sawyer vê Paulo com uma revista na mão. Ao afirmar que ela era sua, Sawyer ouve o personagem de Rodrigo Santoro dizer que, agora, todos compartilham as coisas que eram dele. O trambiqueiro, claro, reclama em voz alta, chamando Paulo de “Zorro” – e este devolve, chamando Sawyer de caipira e oferecendo a revista, junto com um rolo de papel higiênico. Indignado, Sawyer fala para Paulo ficar com tudo.
Na mata, Locke, Sayid, Rousseau e Kate seguem na expedição para encontrar Jack, mas o iraquiano parece descrente na direção 305-norte, dica que o careca encontrou no cajado de Eko. Eles param para descansar, Sayid sai para pegar frutas e acaba encontrando uma vaca. Escondido, ouve um assovio; e, instantes depois, localiza o que parece ser uma pequena fazenda e um sujeito de tapa-olho.
De volta à mesa de tênis, Sawyer vai até o grupo de jogadores e mostra uma bola. Hurley tenta pegá-la, mas Sawyer propõe uma partida-aposta: se o golpista ganhar, reavê todos os seus antigos pertences; e se perder, de acordo com uma sugestão de Sun, deixa de chamar os outros por apelidos por uma semana. O golpista então deixa o grupo decidindo quem jogará contra ele.
Ok, retornamos à tal fazenda. No telhado, eles avistam uma antena que, segundo Sayid, é capaz de transmitir dados a milhares de quilômetros de distância. Perguntada se aquela era a antena onde gravou o pedido de socorro, Rousseau diz que jamais esteve ali antes e que não quer confronto com o estranho morador, se retirando. O iraquiano decide então dar sua arma a Kate, e ir tentar falar com o homem.
Primeiro momento de flashback. Vemos Sayid numa cozinha de restaurante, e um colega seu, chamando-o de Nagiv, diz que um homem quer falar com ele lá fora. Ele vai encontrar com o homem, chamado Sami. O homem, que descobre que “Nagiv” é iraquiano, elogia sua comida e o convida para trabalhar em seu restaurante, pois o antigo chefe se demitiu.
Voltamos com Sayid na ilha. Ao se aproximar da fazenda, ele avista um gato que lhe parece familiar, mas acaba tomando um tiro do tal homem do tapa-olho. Atingido no braço, Sayid ouve o sujeito dizer que “eles tinham uma trégua, e que ele a desobedeceu”. O iraquiano se apresenta e diz que caiu na ilha de avião meses atrás. Sayid diz também que está desarmado, e o homem decide ir até ele.
Quando o homem vai abrir a porta, Locke e Kate se aproximam. Ao sair, o homem os vê, tenta atirar, mas acaba rendido por Locke. O homem pergunta se de fato eles caíram de avião, e se apresenta como Mikhail Bakunin, o último membro remanescente da Iniciativa Dharma.
Enquanto Locke inspeciona o local, Mikhail se oferece para cuidar do ferimento de Sayid, pois já teve experiência militar, servindo no exército russo e tendo trabalhado no Afeganistão. Enquanto Kate vai buscar o kit médico, Sayid começa a fazer perguntas a Mikhail, e ele é cooperativo, dando várias informações.
Segundo Mikhail, ele nasceu em Kiev e trabalhava num posto de escuta de Vladivostok depois da Guerra Fria e, depois de largar o exército, decidiu responder a um anúncio de jornal que perguntava: “Você gostaria de salvar o mundo?” -e foi assim que ele foi parar na ilha, há 11 anos. Ele, que sempre gostou de comunicações, foi posto na estação Chama, cujo objetivo seria manter comunicação com o mundo exterior.
Em sua ronda pela casa, Locke acha um curioso jogo de xadrez por computador, e acaba topando uma partidinha. Na sala, Mikhail diz que os demais membros da Iniciativa Dharma estão mortos por terem começado uma guerra contra os “Hostis” – chamada por ele de “Purgação”. Ele sobreviveu à tal “Purgação” porque nunca esteve envolvido na batalha e, depois que quatro homens foram ao seu encontro propondo uma trégua através da ocupação de territórios, sem que ninguém invadisse o espaço do outro.
Mikhail disse mais: afirmou que a antena está quebrada há anos, e que esses tais “Hostis” estão na ilha há mais tempo do que a Dharma.
Flashback em Paris. Sayid vai ao encontro de Sami em seu restaurante. Chegando lá, ele é apresentado à esposa do empresário. Amira – uma mulher aparentemente iraquiana com os braços queimados. Ao tentar sair, Sayid é agarrado pelo que parecem ser capangas, apanha e é nocauteado.
Na ilha, uma gata chamada Nadia testemunha a sutura no braço de Sayid, e causa espanto no iraquiano, Enquanto isso, em outro cômdo, vemos Locke ainda jogando xadrez.
Quando Bakunin sair para buscar um chá, Sayid diz a Kate que desconfia de que ele seja é um dos Outros, e que provavelmente outra pessoa vive ali com ele.
No acampamento dos sobreviventes, começa o jogo de pingue-pongue entre Sawyer e Hurley, e o gorducho começa com tudo, vencendo o primeiro ponto…
Já na pequena fazenda, Mikhail conta a Sayid que há cabos interligando as várias estações na ilha, e um deles liga a ilha a submarinos – um deles, usado para levar Mikhail ao local. O iraquiano conta que tinha um barco que foi roubado pelos “Hostis”, e que pelo menos matou um deles.
Mikhail pergunta por que eles haveriam de continuar aquele jogo de palavras, e parte para cima dos dois. Sayid consegue acertá-lo, que cai desmaiado e pede uma corda a Kate.
Flashback. Preso num depósito, “Nagiv” recebe a visita de Sami, que pede para que reconheça que torturou Amira. Depois de apanhar, “Nagiv” diz quem ele é e não reconhece a moça. Ele pergunta a Sami o que ele quer, e o homem explica: que ele reconheça o que fez a Amira.
Na ilha, Sayid diz que acha que alguém dos Outros irá chegar lá pois o contato com Mikhail foi perdido – e Locke observa: “Talvez tenha acontecido quando o céu virou púrpura”. Ao ouvir do careca que havia vasculhado todos os lugares da casa, Sayid revela uma entrada de porão sob um tapete.
Mais flashback, mais surras de Sami e Sayid ainda continua a dizer que não reconhece a mulher – apesar de admitir que seu nome é Sayid e que foi da Guarda Republicana do Iraque. Sami diz que, se ele não confessar a tortura, irá morrer.
Enquanto Sayid e Kate vasculham a estação Chama, – encontrando explosivos instalados em sua sede ao lado de vídeos e manuais Dharma -, Locke não resiste a mais uma partida do computador, saindo de perto do corpo desacordado e amarrado de Mikhail Bakunin.
Minutos depois do êxito, eis que surge no monitor a imagem do sinistro doutor Marvin Candle, apresentador dos vídeos de Orientação. Ele diz que a antena transmissora da casa está quebrada, e dá uma série de códigos para que se entre em contato com outros departamentos Dharma – dentre os avisos, o de que, caso os “Hostis” tenham tomado a estação, basta digitar 77. E quando estava prestes a fazer isso, Locke é rendido por Bakhunin.
No porão, Kate é atacada por uma mulher, cujo nome só se revela mesmo ao descobrirem-na: é a Miss Klugh do fim da segunda temporada – aquela, que deu a Michael a lista com os nomes de Kate, Sawyer, Jack e Hurley! Sayid a rende, Kate a soca e avisa a ao iraquiano que a mulher sabe onde está o médico.
No jardim da fazenda, vemos tanto Klugh (rendida por Sawyer e Kate) como Locke (por Bakunin). Klugh e o homem começam a discutir numa língua que parece ser russo; e, depois de um tempinho, Mikhail Bakunin mira e atira no peito da mulher. De novo, depois do fatídico tiro, Sayid o domina. Bakunin pede para morrer, mas o iraquiano não atira nele.
Acampamento. Nele, Hurley vai falar com Sawyer e acaba mencionando sua ampla vitória sobre o golpista, que só fez três pontos na partida. O gorducho também devolve as revistas masculinas do golpista e diz que logo Kate irá voltar.
Antes de sair da casa da fazenda, Locke joga e vence o computador no xadrez. Ao chegar novamente à opção de teclar “77”, ele topa. Corta para a cena de Rousseau, Kate e Sayid levando Bakunin. Sayid pergunta se o ucraniano realmente foi da Dharma; ele diz que não mas que, à exceção dessa única informação, todas as outras eram verdadeiras, e que mudou para a Chama depois da separação dos grupos.
Sayid explica a Rousseau que, agora, ele tem um passaporte para descobrir a verdade e até mesmo sair da ilha: um mapa que traz a localização de uma instalação capaz de acomodar vários Outros. Mikhail promete que, num primeiro descuido deles, irá matá-los; e Rousseau pergunta sobre a possibilidade de Sayid exterminá-lo logo…
Última parte do flashback. Nele, Amira vai visitar Sayid com um gato em seu colo, e acaba contando a história do bichano: depois dos horrores da guerra, ela não saía de casa para nada, até que ouviu os miados de um gato dentro de uma caixa e preso em fogos de artifício. Ao sair para cuidar do felino, resolveu adotá-lo, e assim encontrou uma razão para sair.
Ela também pede ao iraquiano a decência de admitir que a torturou; e ele acaba confessando que fez isso. Ela disse que o perdoaria, e que diria ao seu marido no dia seguinte que tudo não passou de um tremendo mal-entendido; e ao Sayid perguntar a Amira o porquê de seu perdão, ela disse que não queria se assemelhar às crianças que maltrataram aquele gato e nem a um torturador.
Voltamos à ilha. Sayid diz que não irá matar Bakhunin, mas sim fazer dele um prisioneiro, e que decidirá seu destino. Locke, então, volta ao grupo e comenta que demorou pois estava jogando xadrez. E, instantes depois, a fazenda explode!
Indignado, Sayid pergunta o que Locke fez para explodir a chance de contato deles com o mundo exterior, e o careca responde que somente digitou o código “77”, opção a ser acionada caso os “Hostis” tenham tomado a estação Chama. O iraquiano diz que eles devem sair dali, pois o barulho da explosão deve atrair a curiosidade dos Outros; e quando se prepara para partir, Sayid vê um gato sair da mata…
Koscak, só faltou mencionar que esse resumo foi originalmente postado pelo Carlos Alexandre Monteiro no “Lost in Lost” 😉
o Locke tem a resposta de tudo. podem esperar que assim se revelará.
O locke tem a maior cara de ser Jacob…
Tanto por combinar com o nome, como sempre ta destruindo as coisas, levando pessoas à morte e tudo mais.
Ele sempre atrapalha tudo.
Se liga nele!!
No próximo episódio acho q ele vai matar o caolho pelo que vi do promo!
Davi,
Diferentemente do que você mencionou não acho que a comunicação na chama estava inoperável antes mesmo da explosão da escotilha. acredito que tenha ficado depois. No momento creio que não há mais comunicação mesmo.
Uma falha: o Sayid diz que sabia haver outra pessoa na casa pq a sela do cavalo era para uma pessoa menor – detalhe: a Mrs. Klugh era tão alta quanto (se não era maior) que o tal russo.
Sobre Rodrigo Santoro!!! hm!… está claro que o personagem Paulo está aparecendo pouco, para não deixar dúvidas de que ele ja estava ali entre os Losties desde o começo! E acredito que será gradativo o aumento de falas aparições.. até a chegada do 3×14… quem ja viu o episódio dessa quarta, pode observar que os diretores do episódio fizeram vários closes em Santoro em momentos que não eram necessários. Ou seja, eles querem que a audiência AMERICANA, se acostume com esse novo rosto de Lost, para mais a frente desenvolver um mistério sobe o mesmo. Por enquanto, os únicos impaciêntes e ávidos de respostas sobre esse personagem, somos nós, fãs do trabalho do ator. Paulo ainda tem que conquistar a mídia/audiência americana. E para os que reclamam MUITO das poucas falas do ator, é só observar que há vários episódios o Bernard e esposa não aparecem, que Claire fala menos que o Charlie em vários episódios. Enfim, Esqueçam SANTORO, vamos conhecer PAULO, acho que ele deve crescer mais depois do 3×14!!!!!!! É só esperar!
Davi Garcia,
uma parte de seu comentário me fez pensar sobre o perfil de Locke. O cara cheio de fé e extremamente crédulo, mas inconseqüente que sempre é responsável por destruir fatores de extrema importância para a série. Aquele “I was wrong” dele no fim da 2ª temporada me fez crer que ele seria mais comedido dali em diante, mas mais uma vez lá foi ele quase matar alguém.
O importante e que queria deixar para debate: os criadores criaram Locke para ter essa sina (eis aí Lost lidando de novo com destino!), o crédulo que por sua fé e curiosidade coloca os outros em risco? Ou aquele que sempre trará a contradição em cada passo que der na série, e assim manter o destino de todos na incerteza até o final?
Achei que forçaram a barra fazendo o Locke apertar o 77. Se coloquem no lugar, vocês não teriam medo de apertar o número indicado? Tava na cara que se referia a algo destrutivo … o cara no vídeo falava de invasores.
Isso me pareceu uma saída para prolongar a série mais ainda. Por mim tudo bem, adoro Lost. Mas achei que poderia ter sido mais sutil.
Alo Dude,
Gostei do seu post sobre o ep, mas discordo quando você mencionou sobre a entrega de suprimentos. Se os equipamentos de comunicação da estação Chama ainda estavam operantes no ep 2×17, com certeza após o season finale, eles foram pro espaço com a explosão magnética da escotilha.
Eu tenho um easter egg, se você prestar atenção, aquele computador tinha opção de “tele-entrega” na ilha, heehehhehe.
Quando Sayid da uma olhada na prateleira, você pode notar que ele puxa um manual “Dharma Initiative – Food Drop Protocol”.
Pode ter certeza que agora o envio de comida vai parar.
Outra coisa que notei é que as carnes que estavam no refrigerador do suposto russo, estavam embaladas a vácuo, ou seja, foram entregues a pouco.
E eu ainda não tinha visto o vinho Merlot Dharma, e a vodka Dharma. kkkkkkkkkk, são loucos estes produtores!!!
No geral o ep foi muito bom… foi revelador, algo que estamos precisando para despertar interesse no restante da temporada.
Valeu!
Achei mto bom o episodio!
Senti como se estivesse vendo um episodio da primeira temporada, mas acredito q foi pela presença de danielle
mto bom mesmo! o locke ta sempre destruindo as estaçoes! qd vi aquele computador pra jogar e ele sentou ali, pensei de cara: VAI EXPLODIR!!!
euaheuahuahe..e explodiu!
Gente,
Acho que o Locke não quer sair da ilha pq tem medo de voltar para a cadeira de rodas… só pode. Pq sempre quando o Sayid está perto de encontrar uma maneira de se comunicar com o mundo exterior, ele dá um jeito de destruir tudo (Lembram-se da porrada que Sayid levou na cabeça, quando tentava usar o rádio, num dos episódios da primeira temporada)
Adorei o episódio!!!
Mas tô doida para ver como o Jack e como ele está sendo tratado pelos Outros, agora que eles estão de novona ilha.
Sds,
Becky.
Tradução do diálogo:
Klugh: “Mikhail, você sabe o que fazer!”
Mikhail: “Nós temos condições disso…” (lidar com a situação)
Klugh: “Nós não podemos arriscar… Você sabe o acordo!”
Mikhail: “Há outra saída!”
Klugh: “Nós não podemos dar o que eles querem!!! Você já sabe o que fazer… Isto é um dever!!!”
Mikhail: “Para tudo ainda há uma saída!”
Klugh: “Apenas faça Mikhail!!!”
Mikhail: “Me perdoe…” (ele atira)
Ficou claro que “Nós não podemos dar o que eles querem!!!” com certeza é a vila dos outros…
Finalmente, tá ficando quente esta temporada!
O SAYD É MAL PEGA UM PEGA GERAL ..ÔÔÔÔÔ…
Isso sim é epi de verdade!!! Me fez lembrar os grandes epis em que o personagem central era o Mr. Eko…
O Paulo é um cagão… Testou o banheiro da estação 5- “The Pearl” (episódio 03×05), dispensa a proposta do Hurley de recuperar a Kombi da Dharma pra ir catar bananas (fruta esta famosa por seu efeito de “trancar” o intestino) no episódio 03×10, e aparece agora com um rolo de papel higiênico no 03×11. Acho que o nosso amigo anda exagerando no Cereal Dharma…
Cá entre nós, se alguma nobre alma que souber falar russo (pedi demais?) pudesse traduzir o diálogo dos dois “outros”, seria bem interessante… Ou então, será que já não apareceu isso traduzido em algum fórum nos EUA?
gente, o que foi a cara de bunda do locke “oops, i did it again!”… ai ai ai….
uma pena, o locke da 1a temporada tinha uma postura tão legal… agora ele só parece um loser, com idéias loucas, que fica que nem criança apertando botões inconsequentemente e vai brincar de jogar xadrez ao invés de vigiar o ucraniano.
eu gosto da dupla kate e sayid. ela quando estava nas mãos dos outros estava um tanto vulnerável o que não condizia com a postura dela de antes, com o marshall, roubando bancos e etcetera.
e já disse antes, e digo de novo, evangeline lilly melhorou muito como atriz, estive revendo a 1a temporada e ela está muito mais natural, e muito bem como kate.
gente, agora, amo sayid. se eu fosse escolher alguém pra me defender na ilha, seria ele com certeza. e a cara dele pro locke no final foi simplesmente perfeita.
duas coisas pra mim não colaram…
1a – nunca vi ninguém chamar vaca assobiando…
2a – quer dizer que sayid morou em paris, mas não fala uma palavra de francês? então na 1a temporada era tudo desculpa pra se aproximar da shannon.. dont think so….
damon e carlton podiam ter feito o flashback em qualquer outra cidade européia… né não?
eu gostei do episódio, mas não amei não… não sei dizer porque…
quando eu escuto falar do locke logo me aparece um ponto de interrogação na cara…
será que ele é tão bobinho assim ?
acho que muitas coisas se revelaram ainda!!
ainda acho que o lock sabe mais doq aparenta
Não sei se alguem tem aí uma foto do primeiro checkmate do Locke, mas eu reparei que num era realmente um checkmate… na verdade o Locke venceria em mais duas rodadas…
Então está claro que o jogo era só um disfarce para o computador certo? Aquela câmera estava monitorando tudo e acredito que a pessoa que estava do outro lado jogando foi quem acionou os explosivos, e não o Locke digitando “77”…
Alguem compartilha da mesma idéia?
muito bem observado xará. Tinha uma câmera observando quem estava jogando xadrez. Provavelmente outra pessoa poderia ter acionado os explosivos, de uma outra estação Dharma. Mesmo que Locke não apertasse o 77, a estação Chama iria explodir (por isso ela é chama? por que está pronta para ser explodida?). Seria acionada por Ben ou alguém dos Outros.
Mas então, qual seria a razão do jogo de xadrez? Ninguém numa emergência teria calma de espírito para se concentrar e ganhar uma partida. Provavelmente alguém fora dali viu a invasão e liberou o sistema para Locke, já sabendo da curiosidade do sujeito, já sabendo que ele muito provavelmente iria apertar o 77.
Bom, vamos por partes. Em ordem decrescente…
Alguém, muito bem lembrado – aliás – lembrou que lá pelos idos da primeira temporada, no episódio em que captam a transmissão da Rosseau, Sayid nem menciona o fato de ter estado na França, em Paris, o que realmente é estranho. Deve ter sido mesmo um lapso dos autores; o que não quer dizer que Sayid, necessariamente, deveria saber algo de francês. Aliás, pensando bem, também não quer dizer que ele teria que dizer alguma coisa. Vai ver ele tem seus motivos.
Estranho mesmo neste último episódio foi uma coisa que, ao menos pelo o que vi, ninguém comentou… Como seria possivel jogar ping-pong numa praia!? Quem já jogou ping-pong sabe que mesmo uma janela aberta pode atrapalhar o jogo, por causa do vento. Quanto mais numa praia, assim, sob céu aberto! Bom, são só detalhes…
Outros quinhentos, e a Kombi do Hurley, cadê? Ficou estacionada em algum lugar no mato? (Em tempo, gostei muito do episódio passado, me relembrou aqueles velhos tempos de diversão gratuita na ilha que aqueles episódios “na terra dos outros” tinham tirado. “Outros” muito malas, ao meu ver). Acho eu que aquela Kombi ainda terá algum papel importante na ilha. Veremos…
Voltando ao episódio do Sayid, as conversas com o Bakunin voltaram à uma antiga questão… Quem realmente são “os outros”, os “hostiles”? Quem realmente é da Dharma, quem são as pessoas que “já estavam por lá há muito tempo”? Ao que me parece, essa pergunta deve ter alguma relação com os antigos sussurros (alguém se lembra deles?). No Lostpedia há a transcrição de todos os “sussurros” que já apareceram, e o que os sussurros dizem nos põe pra pensar (tá aqui o link do Lostpedia).
O que vocês me dizem disso?
Ah… E outra coisa: o monstro de fumaça. Muito se especula se o monstro é obra da Dharma, se é, de alguma forma, controlado por alguém, etc etc… Não sei porque, mas acho eu que o monstro de fumaça tem mais a ver com os sussurros do que com “os outros” (se é que “os outros” não têm algo a ver com os sussurros também… Vai saber?). Este episódio me fez lembrar outra coisa… No Cost of Living (aquele episódio da morte do Mr. Eko) ficou claro que o monstro de fumaça tem alguma relação com as “aparições do além” que alguns personagens tiveram; tais como o pai de Jack, o próprio Yemi e os outros caras que apareceram para Mr. Eko, o cavalo negro da Kate (que Saywer também viu), talvez o pássaro que disse “Hurley”, etc… Depois do episódio do Mr. Eko (e alguns indícios dado pelos escritores), muito se especulou que o Vicent fosse também obra da fumaça negra – coisa em que eu também acredito.
Enfim, o tal gato que Sayid viu no final do episódio (aquele em que ele joga a luz da lanterna), não seria também o monstro de fumaça? (Vale lembrar que no episódio da morte do Mr. Eko, a fumaça negra, ao encará-lo, mostrou pequenos “flashes” de lembranças do Eko, o que nos faz especular que o monstro consiga “perceber” as lembranças, ou sentimentos, dos pobres losties).
E, se o Vicent é mesmo obra da fumaça negra, com qual intensão ela quis mostrar ao Hurley a Kombi e relembrá-lo de seu passado traumático com o pai? A Kombi, ao que parece, ajudou-o a elaborar esse trauma. Queria a fumaça ajudar o Hurley? Ich, pior que estou me lembrando que “os outros” não se interessaram em manter Hurley em cativeiro… Enfim, terá alguma relação isso tudo?
Cacete, falei demais!
Me desculpem, na pressa de escrever o texto ali de cima, me esqueci de colocar o link do lostpedia sobre os sussurros, aqui está: http://pt.lostpedia.com/wiki/Os_Sussurros
Só uma coisa, o contato com o exterior só deve ter acabado depois da implosão da SWAN… e como o suprimento chegou no LOCKDOWN, 217, ainda havia a SWAN e, provavelmente, comunicação.
nunca comentei nada aqui..mas estou sempre visitando.. uma coisa me chamou a atenção:
em japones, o nome “bakunin” pode significar “homem bomba” interessante que justamente aquela estação, de responsabilidade do mikail tivesse um sistema de proteção para se auto destruir…
Fernanda, sobre o Mikhail Bakunin ser ou não ser russo, por ter nascido em Kiev, capital da Ucrânia, é preciso lembrar que até o início da década de 90 a Ucrânia fazia parte da antiga URSS. Logo, Mikhail nasceu russo e se alistou no exercito russo, o exercito do país dele na época.
Rubens