Dude! Acabou a segunda temporada!

Sim, acabou! Final de temporada, velhas questões, novos mistérios…
Reunimos alguns colaboradores da equipe do blog para uma reflexão geral sobre a segunda temporada. Além disso, destacamos o que mais nos agradou e desagradou ao longo dos 24 episódios. Faça seu comentário, elabore sua lista e poste nos comentários!

Lost: a série dos muitos mistérios se renova como entretenimento

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Por Davi Garcia
Críticas severas de um lado, admiração e entusiasmo de outro. A 2ª temporada de Lost pode ter desagradado alguns, mas é inegável dizer que foi muito bem vista pela imensa legião de fãs espalhados mundo afora e que não pára de crescer. Defendo a posição de que essa temporada – embora com ritmo levemente irregular em poucos episódios – foi ainda mais vibrante e envolvente que a já fantástica temporada de estréia, e vou além, Lost é hoje sem qualquer dúvida a série de tv que melhor mescla conceitos distintos com qualidade ímpar.
É fácil defender esse ponto de vista quando analisamos o miolo da trama que nessa 2ª temporada mostrou-se sempre coerente à estrutura daquela introduzida anteriormente. Se alguns dos mistérios surgidos na 1ª temporada ainda não tiveram resolução (por quê e como Locke voltou a andar? O que é o Lostzilla afinal? Qual a explicação dos bad numbers?), outros igualmente importantes (O que era a escotilha e o que causou a queda do vôo 815?) tiveram um desenvolvimento/desfecho interessante. Se iremos ter respostas para tudo e quando as teremos eu não sei, mas a certeza que essa temporada me deu, é que os criadores/escritores da série continuam incrementando a receita de bolo com ingredientes que não tencionam apenas enfeitá-lo, mas sim tornar mais gostosa nossa experiência de degustá-lo. E indo nessa linha de pensamento, se novos personagens como Ana Lucia e Libby não disseram a que vieram, outros como Mr. Eko e Henry Gale surgiram como adições importantíssimas para o enredo da série, o primeiro por seu carisma e sua forte ligação e fé na ilha, e o segundo por representar o grupo que ganhará destaque na próxima temporada, e claro, por ser um excepcional ator.
Que a 1ª temporada foi mais constante que essa não dá para negar, mas mesmo tendo sido pontuada por alguns episódios mais lentos que pouco acrescentaram à trama central, não percebi uma queda brusca no ritmo dos acontecimentos que aliados à introdução de novos elementos, contribuíram e muito para que meu interesse pela série se renovasse com mais força. E motivos para isso não faltaram. Como não destacar a descoberta do ‘conteúdo’ da escotilha e sua vital importância para o entendimento da queda do avião? Ou a inserção da Dharma e sua subseqüente importância à nova dimensão do mistério que ronda a ilha como pontos altos da temporada? Aliás, fazer uma análise que requer a inclusão de um ponto baixo para essa temporada é difícil, mas para não posar de fã cego, diria que a mudança radical de Locke, partindo de um ponto de fé quase cega pela ilha para outro de ceticismo total soou como ponto desconexo para a essência do grande personagem que ele sempre foi (e continuará sendo). Percebe-se que os demais personagens mantiveram uma linha bastante coesa com tudo aquilo que já apresentavam na 1ª temporada. Jack não deixou de ser o líder errante, mas cresceu em importância para o grupo e ainda é o ponto de referência dos ‘losties’. Sawyer manteve o status de bad boy mor, mas deu abertura para que enxergássemos nele com mais clareza, um homem atormentado pelo passado e que não consegue lidar com afeto de outros, o que contudo não o impede de se arriscar por alguém que ele jura não dar a mínima. Sayid revelou-se outro atormentado pelas circunstâncias do passado e pelo sentimento de perda, que evidenciado pela morte da Shannon permitiu que víssemos um lado bastante hostil dele (quando tortura o Henry Gale), algo que ele jurava ter deixado para trás. Jin & Sun por sua vez, talvez tenham sido os personagens cuja evolução seja a mais marcante. Ele passando de machão e anti-social a marido compreensivo e solidário, e ela deixando a passividade para trás buscando sempre diálogo franco e participação. Hurley continua sendo o alívio cômico da série e se não evoluiu tanto além do que já conhecíamos, é prudente dizer que ele vá ter alguma importância grande para a explicação dos números na ilha, afinal que coincidência maldita é essa que o persegue? Charlie foi outro personagem que salvo a crise que o lançou na espiral de um breve isolamento, e seu conflito com Claire, não teve muitas chances (assim como ela) de realmente mostrar qualquer evolução mais evidente e o mesmo podemos dizer de Kate, que nada mais foi do que a heroína da série dividida talvez pelo interesse por Jack e Sawyer, algo que já sabíamos da 1ª temporada, e que manteve-se nesta.
E assim chego ao comentário final pontuando que a 2ª temporada deixa um recado claro para todos nós. A série assim como Sawyer, gosta de aplicar golpes bem engendrados. Ela nos leva a um falso sentimento de conforto e calmaria, e no final toma um rumo que proporciona novos e intrigantes mistérios. A ilha é um lugar invisível ao mundo exterior? Os Outros são os bons? Se o avião de fato caiu por acidente, como explicar tantas coincidências e relações entre aqueles passageiros? Essas são perguntas que ficam e que certamente darão vazão a novos exercícios de imaginação, discussão e teorias. E como é disso que gosto, bato palmas para a temporada que foi entretenimento, mas não deixou de ser inteligente, algo que certamente é motivo de grande prazer. Que venha a 3ª temporada!
Melhores e Piores
Melhor episódio: Man of Science, Man of Faith
Pior episódio: What Kate Did
Melhor ator: Michael Emerson (Henry Gale)
Pior ator: Jorge Garcia (Hurley)
Melhor atriz: Yunjin Kim (Sun)
Pior atriz: Michelle Rodriguez (Ana Lucia)
Melhor flashback: Locke em “Orientation”
Pior flashback: Michael em “Adrift”
Melhor personagem: Sawyer
Pior personagem: Michael
Melhor personagem novo: Eko
Pior personagem novo: Ana Lucia
Melhor casal: Rose & Bernard
Pior casal: Ana Lucia & Sawyer
Melhor cena: Descoberta de Desmond na escotilha
Pior cena: Locke batendo no Charlie.
Melhor surpresa: Vídeo ‘Orientation’
Pior surpresa: Traição do Michael
Momento eletrizante: A anomalia eletromagnética se manifestando
Momento emocionante: Eko recitando o Salmo 23 depois de cremar o irmão morto no bimotor (ep. 2×10)
Personagem que surpreendeu: Henry Gale
Melhor cena cômica: Hurley dando porrada no Sawyer dentro da barraca.
Maior descoberta da temporada: O botão de fato provoca alguma coisa.

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Por Ricardo Henriques
Alô, povão, agora é sério. “Live together, die alone”, o episódio que fechou a segunda temporada, provou que os criadores e roteiristas de Lost sabem exatamente o que estão fazendo, pelo menos até aqui. Estão de parabéns por isso, não é fácil manter o fio da meada em um seriado que, para criar expectativa, deixa novas pontas soltas a cada episódio. E boa parte delas foram amarradas com sucesso, sem deixar assunto pra próxima jornada. Em compensação, também ficou claro que o que foi mostrado em 24 episódios poderia ser mostrado em 12, tranqüilamente. O que evitaria que o segundo ano do programa ficasse marcado mais pela irregularidade do que pelo começo e fim da temporada, que foram ótimos.
Apontar um motivo para o desequilíbrio entre os episódios é algo muito pessoal. Opção 1: todo mundo está ganhando dinheiro com Lost, então vão querer esticar tudo o máximo possível, para não perder a boquinha; Opção 2: os criadores são adeptos fiéis da idéia de, metodicamente, cada ano de vida da série servir como um ato completo da trama… ou seja, a primeira temporada foi sobre o contato com o desconhecido, o segundo foi o conhecimento do Dharma Initiative, o terceiro ao que tudo indica será sobre a origem e a função dos “outros”… vai ver a quarta temporada vai ser sobre o Vincent, enfatizando no fato dele ter sido esquecido por Walt e seu pai, sabe-se lá. Opção 3: Desleixo… sabe aquela típica novela das 8, que tem os primeiros capítulos com ares de superprodução, os últimos cheios de desfechos (supostamente) emocionantes e no meio não acontece nada e é tudo feito de improviso porque as gravações são todas em cima da hora de ir ao ar? Pois então, boa parte dos episódios do “recheio” desta temporada de Lost não tiveram o mesmo requinte de produção, direção e roteiro que os três primeiros e os quatro últimos. Tudo bem, pode-se argumentar que é complicado gravar sempre episódios com grande produção em uma série que envolve uma logística complexa como Lost, mas isso serviria igualmente de argumento pra fazer temporadas menores, se não agüentam o tranco.
Eu particularmente acho que é uma mistura de tudo isso. A parte dos “atos” é interessante. Mas é de conhecimento universal que o “todo” depende muito do funcionamento de suas partes. Cobro muito a esse respeito porque na primeira temporada eles mantiveram uma regularidade invejável. E sem utilizar recursos baixos como fazer episódios inúteis que se justificariam apenas por uma revelação no final, como em “Dave” e “S.O.S. “. Algumas coisas não fizeram sentido. Por que Rose levou quase dois meses a tocar no assunto cadeira de rodas com o Locke? Por que a Claire beijou o Charlie justamente no momento em que os dois estão mais distantes? Foi por causa das vacinas que de nada servem? Está criada a gíria “Maria Zé Gotinha”? Outras coisas podem ser explicadas ainda. Aliás, devem. Por que a Libby deu um barco pro Desmond, assim, sem mais nem menos? Não vale dizer que é porque ela é doida, é um recurso muito banal. E aquele pé de estátua? Vão ter de suar para explicar aquilo sem cair no ridículo.
Os novos personagens talvez não tenham surtido o efeito esperado, mas foram importantes para costurar a trama. Deles, o que melhor aproveitado foi Mr. Eko, que tem muito a nos oferecer no decorrer da série. Por outro lado, muitas das relações pessoais da primeira temporada foram deixadas de lado. Um sacrifício que a ilha exigiu? Acho que não compensa, já que transformaram Locke em alguém chato, que só quis saber de brincar de Tom e Jerry com o Jack. Tem também o caso do Sayid, que foi escanteado em boa parte dos episódios. Resumindo tudo isso: os criadores/produtores/diretores/roteiristas já mostraram o quanto podem ser brilhantes. Não é pedir demais que eles sigam o exemplo da primeira temporada quase toda (tirando talvez o episódio da maleta da Kate, que até hoje não disse a que veio) e de episódios como “Man of Science, Man of Faith”, “Orientation”, “The other 48 days”, “The 23rd Psalm “, “Two for the Road” e o final “Live Together, Die Alone”. Ou é?
A segunda temporada nos deixou um legado possivelmente considerável: podemos estar livres de Ana Lucia, Libby (que descansem em paz, entre caras, bocas e anjinhos), Michael e Walt (tomara que eles sejam resgatados em segurança e sejam despachados para o mundo real, aquele ao qual não temos acesso no seriado). Quatro malas em apenas três episódios. Quem disse que extravio de bagagem é necessariamente um contratempo? Seguindo com a metáfora, a segunda temporada de Lost continuou mostrando que a viagem está valendo sim à pena. Mas isso não apaga o fato da comida do avião ser ruim. Nem a desconfiança de que em uma dessas turbulências a torre de comando não possa fazer nada para salvar nossos heróis.
Sendo curto e grosso: foi uma boa temporada, apesar de extremamente irregular. Episódios inúteis e medíocres não devem contaminar uma trama bem construída como a de Lost. É só mirar o bom exemplo da primeira temporada.

Melhores e Piores
Melhores episódios: “Man of Science, Man of Faith”, “Orientation” e “Live Together, Die Alone”.
Pior episódio: “Dave”. Eu preferia ver Boa Noite Brasil com Gilberto Barros a rever essa joça.
Melhor ator: Ninguém se saiu melhor que Michael Emerson no papel do artista antes conhecido como Henry Gale. Do elenco fixo, como o Sayid foi escanteado e o Locke desvirtuado, o melhor desempenho acabou sendo de Matthew Fox, que vem defendendo muito bem o seu Jack Shephard.
Pior ator: Jorge Garcia. Ele bem que se esforça, mas tem expressividade zero. Fazer beicinho pra demonstrar raiva não é atuar.
Melhor atriz: Yunjin Kim, sempre bem quando a Sun é requisitada.
Pior atriz: Cynthia Watros. Aliás, bondade chamá-la de atriz.
Melhor Flashback: o do Desmond, até por ser o mais útil.
Pior Flashback: “Dave”, claro.
Melhor personagem: Sawyer. Com Josh Holloway cada vez mais à vontade no papel.
Pior personagem: Charlie. Mal construído pelos criadores e mal interpretado por Dominic Monaghan. E até prova contrário não tem lá grande importância para a série.
Melhores personagens novos: Desmond, Eko e Henry Gale. Três clássicos instantâneos.
Pior personagem novo: Libby. Um desastre completo.
Melhor cena: Maaaaaaake your own kind of music.
Piores cenas: Todas do flashback de “Dave”. E todas as românticas com os fracos Jorge Garcia e Cynthia Watros. Volte pras piadinhas, dude.
Melhor surpresa: O isolamento do “Lockdown”.
Pior surpresa: Dave, o amigo imaginário de Hurley. Se bem que chamar aquilo de surpresa é ter visto poucos filmes de suspense e ainda assim ser meio desatento.
Momento eletrizante: O isolamento do “Lockdown”.
Momento emocionante: Michael tocando o terror na escotilha.
Personagem que surpreendeu: Michael, porque eu não vejo promos.
Melhor cena cômica: O que um homem de neve disse para outro homem de neve? Cheira como cenoura. A piada é infame, mas tem valor sentimental.
Maior descoberta da temporada: E não é que o botão da escotilha servia pra alguma coisa?

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Por Juliana Ramanzini
A segunda temporada foi diferente. É certo que a primeira pareceu mais eletrizante, já que tudo era novidade e, por isso, a sensação de um ritmo mais acelerado. Já na segunda, a necessidade de se aprofundar na essência de cada personagem, esclarecer os mistérios pendentes, entrelaçar as histórias, introduzir novas sub-tramas, destacar os conflitos, além da obrigação de continuar instigando a audiência, fez com que os episódios fossem mais irregulares. Não é fácil dar conta de tantos elementos em uma narrativa sem que aconteçam algumas falhas. E elas existiram sim, mas não chegaram a comprometer a qualidade da série como um todo.
Logo nos três primeiros episódios foram introduzidos elementos importantes e isso acabou gerando uma grande expectativa nos fãs. O problema é que os demais não foram tão reveladores, nem tiveram tanta ação, ou sequer mantiveram o ritmo da introdução, desagradando a muitos. Mas, entre episódios mornos e outros pouco interessantes, tivemos muitos momentos bons e inclusive espetaculares. Não tenho dúvidas ao afirmar que “Fire + Water” e “What Kate Did” foram os piores episódios da temporada, enquanto que “Man of Science, Man of Faith”, “Lockdown” e “Live Together, Die Alone” foram os melhores. “Lockdown” despertou novamente o interesse dos fãs com aquela projeção do mapa na parede, quebrando um pouco o marasmo que vinha dos episódios anteriores (quem não quebrou a cabeça olhando para esse bendito mapa). Outro momento interessante, apesar de não ter sido espetacular, foi “The Other 48 Days”, pois nos contou a história do acidente e dos novos personagens: Mr. Eko, Ana Lúcia e Libby, – sob outra perspectiva, mostrando as adversidades enfrentadas por este outro grupo e suas experiências traumáticas com os “Outros”.
Além destes que citei e de Desmond, outro novo personagem importante se destacou nesta temporada, Henry Gale. Não sei se pela excelente atuação do ator (Michael Emerson), ou pela potencialidade por trás da história de Gale, mas é certo que sua aparição em Lost causou impacto, trouxe mais mistério e abriu espaço para novas possibilidades na trama. Aliás, é justo destacar que o ator rouba a cena. Michael Emerson protagonizou os melhores momentos (em termos de atuação) da segunda temporada. O que não aconteceu com a Kate, interpretada por Evangeline Lilly, cada vez mais apagada na história e com o Hurley, de Jorge Garcia, que apesar de interpretar uma das figuras mais interessantes de Lost, acaba sempre em segundo plano devido às limitações do ator. Outro que ainda não disse a que veio foi Charlie, vivido por Dominic Monaghan. Alguém me explica o que ele faz ali além de atrapalhar, dizer e fazer bobagens?
Com relação aos personagens que já conhecíamos, dois deles tiveram uma brusca mudança de rumo: Locke e Michael. Locke não é mais o cara. Agora ele está sempre errado. E Michael perdeu a linha de vez, virando um assassino frio por causa de um filho que ele mal conhecia e com o qual só estabeleceu laços afetivos durante os dias do seu exílio forçado na ilha. Em compensação, Sawyer e Sun, interpretados por Josh Holloway e Yunjin Kim, despertam cada vez mais minha simpatia. Pode até ser só impressão, mas eles me parecem ser os mais humanos da ilha. Podem não ser atores brilhantes, mas construíram personagens sólidos, constantes e verdadeiros, tornando-os indispensáveis na trama. Também divido esta impressão com Mr. Eko, interpretado por Adewale Akinnuoye-Agbaje .
De maneira geral, podemos dizer que a segunda temporada dividiu-se em 3 grandes momentos:1) a revelação do conteúdo da escotilha e a inserção do elemento ”Dharma”; 2) a descoberta e o encontro com os outros sobreviventes do desastre; 3) o contato direto com os “Outros”. Confesso que não imaginava que nada disso aconteceria ao assistir a cena final da primeira temporada. E tomo a liberdade de dizer, mesmo sem conhecimentos mais específicos que me sustentem, baseada somente nas minhas opiniões de telespectadora e fã, que Lost se sofisticou na segunda temporada. O universo da trama extrapolou (não falo aqui de cenários, locações, mas sim de tudo que se liga a história) o espaço da ilha e ampliou também o marco temporal. Lost não gira mais só ao redor das circunstâncias do acidente, da ilha e da história de sobreviventes. Existe um passado, outros elementos que atuam de forma preponderante na trama mesmo que não possamos vê-los no momento, além de uma história pregressa que tanto os personagens quanto nós desconhecemos.
Muitas explicações foram dadas nesta segunda temporada (embora eu sempre fique com a sensação de que algumas coisas não se encaixam), enquanto outros mistérios ainda nos intrigam. Ainda não sabemos o que liga os personagens, o que significam as coincidências que os envolvem? O que afinal é o “Lostzilla”? Walt é paranormal ou foi só impressão nossa? E o pai do Jack perambulando pela ilha? Mesmo sem estas respostas, chegamos ao fim com Lost lançando mais uma série de perguntas no ar.
Confesso que fiquei satisfeita com a explicação do eletromagnetismo como causa da queda do avião, mesmo tendo ouvido várias pessoas dizendo que isso está fora das leis da física. Mas, quer saber… dane-se a física! Eu gosto é de ficção! Penso que somos exigentes demais e esquecemos que Lost tem o objetivo de entreter e não de explicar cientificamente acontecimentos fictícios. Para assistir Lost é preciso estar disposto a ser surpreendido. Talvez, esse seja o motivo pelo qual cada vez mais gosto da série. Ela sempre me surpreende.
O final foi fantástico sim e provou que a fórmula de Lost é vencedora, é eficaz. Tanto que mal acabei de assistir e já estou apavorada diante dos meses de abstinência que enfrentarei. Quero saber quem são aqueles brasileiros (são brasileiros?). Por que ligaram para esposa de Desmond? Que estátua é aquela? E o falso acampamento dos ‘Outros”? O que será de Jack, Sawyer e Kate? E Michael e Walt? Eko, Locke e Desmond estão mortos? Quem é Henry Gale? O que aconteceu quando Desmond girou a chave? Agora é sofrer até setembro e especular. Afinal, Lost é assim. Mexe com nossa curiosidade e nos leva a inferir, extrapolar os limites da nossa própria imaginação.
Melhores e Piores
Melhor episódio: “Man of Science, Man of Faith” e “Live Together, Die Alone”
Pior episódio: “Fire + Water” e “ What Kate Did”
Melhor ator: Michael Emerson (Henry Gale)
Pior ator: Dominic Monaghan (Charlie)
Melhor atriz: Yunjin Kim (Sun)
Pior atriz: Evangeline Lilly (Kate)
Melhor flashback: Mr. Eko 2×10: The 23rd Psalm
Pior flashback: Charlie 2×12: Fire + Water
Melhor personagem: Sawyer
Pior personagem: Michael
Melhor Personagem novo: Henry Gale
Pior personagem novo: Bernard
Melhor casal: Jin e Sun
Pior casal: Ana Lúcia e Sawyer
Melhor cena: Eu gostei muito da cena em que Sayid interroga Henry Gale. Foi um embate e tanto entre personagens e atores.
Pior cena: O beijo de Claire e Charlie. Achei totalmente fora de contexto e sem sentido.
Melhor surpresa: O mapa projetado na parede da escotilha.
Pior surpresa: As mortes de Shannon, Ana Lúcia e Libby. Continuo achando que foi desnecessário.
Momento eletrizante: a seqüência de Desmond, Locke, Mr. Eko e Charlie no episódio final. A não digitação dos números, a revelação da causa da queda do avião e Desmond girando a chave. Uma enxurrada de informações!
Momento emocionante: Apesar de não ter gostado da idéia, a morte da Shannon foi um momento emocionante nesta temporada. Destacaria também a cena de Mr. Eko recitando o salmo e a cena de Locke preso dentro da escotilha.
Personagem que surpreendeu: Michael. Nunca passou pela minha cabeça que ele mataria alguém.
Melhor cena cômica: Hurley batendo no Sawyer e o Jin dando risadas.
Maior descoberta da temporada: Sem dúvida o que tinha dentro da escotilha. Mudou o rumo da história.

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Por Ester Arieta Moreira
Silêncio. Foi o que me envolveu nos 5 minutos que sucederam o último episódio desta temporada. Dude, me senti lost!
O final da temporada efetivamente revolucionou a série, e com certeza mexeu até mesmo com os incrédulos, com todos aqueles que acreditavam que Lost estava indo “ladeira abaixo” e que começaram a assistir o season finale esperando uma “morte lenta e dolorosa”. E qual não foi a grande surpresa: uma virada sensacional, que nos deixou sim, com mais uma lista de questionamentos, mas também nos trouxe importantes respostas, nos fez relacionar mais as estranhas coincidências entre os personagens e, principalmente, nos mostrou um pouco mais do mundo dos “Outros”.
Arrisco até mesmo a dizer que, apesar de ter sido um grande flashback do Desmond, não deixou de ser um “flashback da ilha”, porque não? Afinal, foi possível definir a importância da ilha – ainda que não tenha ficado esclarecido o que realmente acontece por lá – e ver que ela é o palco de um grande experimento, provavelmente muito maior do que imaginamos, daí todo esse mistério indecifrável.
Particularmente, achei a 2ª temporada muito mais interessante do que a 1ª, e com certeza, seu final foi muito mais instigante e satisfatório. Nos deu subsídios para pensar sobre a grandeza do que ocorre por lá, ficou mais fácil entender o porquê da proteção exagerada, e da relação que as grandes indústrias que apareceram ao longo da temporada têm com o que acontece na ilha. Não sou dada a teorias, na verdade acho que sou uma das poucas fãs que nunca “quebrou a cabeça” criando uma, mas essa temporada mudou completamente a linha de pensamento que eu estava seguindo antes. Acredito que o grande experimento que está sendo feito não é um simples capricho de grandes corporações que pretendem dominar o mundo, ou criar uma sociedade utópica, controlada, mas sim a tentativa de conter uma força – talvez da natureza, se levarmos em conta as proporções magnéticas que a ilha parece ter – ainda desconhecida e não explorada pelo homem.
Quanto ao episódio em si, acho que minhas impressões foram as mais simples possíveis: adorei o flashback do Desmond, óbvio… mas não me convenceu o fato de que por ele ter deixado de apertar o botão, o avião teia caído. Muito interessante foi ver a relação dele com a empresa Widmore, e principalmente, com a Libby (essa sim, ultimamente tem me tirado o sono!). Acho que o Michael não vai conseguir sair da ilha. Espero, de todo o coração, que Locke e Eko estejam bem! Cito ainda, mais algumas “coincidências”:

– Kelvin Inman = Agente da Cia???
– Desmond “Hume” ? (outro filósofo?)
– Os “Outros” terem escolhido exatamente o triângulo amoroso da ilha?

São tantas perguntas que confesso que nem sei por onde começar a pensar, provavelmente não pararia mais de escrever… e ainda apareceu mais um livro – “Our Mutual Friend”, de Charles Dickens – que pretendo ler em breve! De qualquer modo, estou muito ansiosa para o início da 3ª temporada, mas não posso terminar sem citar as duas coisas que mais me fizeram pensar sobre esse episódio: De onde saiu toda aquela submissão do Desmond ao Kelvin? Porque acatou tudo o que ele dizia, e demorou 2 anos para finalmente segui-lo e questiona-lo?
E o magnetismo que envolve a ilha, realmente a torna “invisível” (por isso que os “brasileiros” teriam detectado a anomalia no exato momento do uso da chave)?
Isso só o tempo nos dirá…

Ah, afinal, será que caiu outro avião por lá? (respondam sinceramente, quem NÃO pensou nisso?).

Melhores e Piores
Melhor episódio: Live Together, Die Alone
Pior episódio: aff…gostei de todos
Melhor ator: Adewale Akinnuoye-Agbaje
Pior ator: Harold Perrineau
Melhor atriz: Yunjin Kim
Pior atriz: Evangeline Lilly (acho ela chata :p)
Melhor flashback: os do Mr. Eko
Pior flashback: o 2º do Jack (eps. 11)
Melhor Personagem: Mr. Eko
Pior personagem: Michael
Melhor Personagem novo: Desmond e fake Henry Gale
Pior personagem novo: Ana Lucia
Melhor casal: Sun e Jin
Pior casal: Sawyer e Ana Lucia
Melhor cena: a “descarga eletromagnética” que ilumina o céu

Pior cena: a “incorporação” do Sawyer no 2×08, ridículo…
Melhor surpresa: a escotilha ser habitada
Pior surpresa: Michael abandoná-los na ilha
Momento eletrizante: a morte de Ana Lucia e Libby
Momento emocionante: pra mim são 3: quando Eko encontra o corpo do irmão, qdo Desmond lê a carta da Penny e qdo o Hurley pediu desculpas a Libby pelo cobertor (aff, chorei nas 3)
Personagem que surpreendeu: Mr. Eko
Melhor cena cômica: o sonho do Hurley comendo tudo na escotilha
Maior descoberta da temporada: que os “outros” não são simples habitantes de uma ilha “deserta”

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Por Fernanda Reple
Muitos odiaram essa temporada, pelo fato de ter sido “morna” nos quesitos ação e aventura. Em minha opinião a ela foi ótima! Eu adorei o jeito como eles exploraram o lado psicológico dos personagens, as relações entre eles e etc.
E para quem odeia esse lado da série…que se prepare, por que a terceira temporada vai ser mais focada nisso, mais focada no “amor”. Foi ótimo ver a evolução dos personagens, ver como eles se apegaram uns aos outros, afinal…o amor está aí!
Podem me chamar de “trouxa”, mas isso é sim a principal razão de eu gostar de Lost!

Melhores e Piores
Melhor episódio: “The Long Con”
Pior episódia: “Fire + Water”
Melhor ator: Matthew Fox
Pior ator: Jorge Garcia
Melhor atriz: Yunjin Kim
Pior atriz: Maggie Grace.
Melhor flashback: foi o do Mr.Eko
Pior flashback: foi o do Charlie
Melhor personagem: Jack
Pior personagem: Charlie
Melhor personagem novo: Mr. Eko
Pior personagem novo: Ana Lucia.
Melhor casal: Jack/Kate
Pior casal: Sawyer/Kate
Melhor cena: foi a que o Jin e o Mr.Eko olham os outros passar, no episódio “…And Found”.
Pior cena: foram todas as do episódio do Charlie. Não gosto!
Melhor surpresa: foi o Henry, ótimo personagem.
Pior surpresa: foram os Outros, achei eles muito sem sal.
Momento eletrizante: Momento eletrizante foi a cena que o Jin e o Mr.Eko olham os outros passar, no episódio “…And Found”
Momento emocionante: Para mim foi o beijo entre Jack e Kate.
Personagem que surpreendeu: Sawyer
Melhor cena cômica: Cena da rede, no episódio “S.O.S”.
Maior descoberta da temporada: Foi a empresa Dharma.

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Por Bruno Marinho
Inconstante. Essa é uma palavra que pode definir toda a segunda temporada. E isso não serve apenas para caracterizar os episódios, os personagens também foram inconstantes. Locke passou de um “Homem de Fé” para um homem totalmente descontrolado. Jack, que não queria ser um líder, cogitou até montar um exército. Parece que os autores dessa temporada não assistiram à primeira.Um doce para quem disser quais as funções do Sayid, da Sun, do Jin e do Charlie nessa temporada. Sayid só serviu para desmascarar o Michael e para enterrar a Shannon. Sun e Jin só tiveram destaque quando ela ficou grávida. Charlie ainda está em uma situação pior, nada, absolutamente nada importante aconteceu com ele. Em alguns momentos, infelizmente, Lost parecia Malhação. Se eles estão indo de mal a pior, o que dizer dos personagens da cauda do avião? Cindy, ninguém sabe, ninguém viu. Ana Lucia entrou pra matar a Shannon? Libby vai virar arroz de flashback. Bernard não tem estória suficiente pra virar principal. Eko… Bom, se podemos dizer que um personagem se destacou (apesar de aparecer pouco), foi ele. Se alguns personagens ficaram apagados, o que dizer do Lostzilla? Uma única aparição para o maior destaque da primeira temporada? Talvez a explicação do Lostzilla não seja tão boa assim, ou seja, quanto mais os fãs se esquecerem da existência dele, menor será a decepção. Desmond precisava ficar fora toda a temporada? Rousseau não podia ter feito outras visitinhas ao acampamento dos Losties?Espero que na terceira temporada os autores não se esqueçam tanto assim dos personagens e de suas características.
Melhores e Piores
Melhor episódio – 2×07 – The Other 48 Days
Pior episódio – 2×05 – …And Found (Jin e Sun)
Melhor ator – Adewale Akinnuoye-Agbaje (Eko)
Pior ator – Dominic Monaghan (Charlie)
Melhor atriz: Nenhuma merece.
Pior atriz: Evangeline Lilly (Kate)
Melhor flashback: The 23rd Psalm (Eko)
Pior flashback: Fire + Water (Charlie)
Melhor personagem: Sawyer
Pior personagem: Michael
Melhor personagem novo: Eko
Pior personagem novo: Ana Lucia
Melhor casal: Jin/Sun
Pior casal: Jack/Ana Lúcia
Melhor cena: Entrada na escotilha (2×01)
Pior cena: As que o Locke perde a cabeça. Totalmente incompatível com a primeira temporada.
Melhor surpresa: O desmond e toda a Dharma (2×01)
Pior surpresa: Nova escotilha (2×21) – Sim, eu não gostei.
Momento eletrizante: Toda a seqüência da morte da Shannon. (2×06)
Melhor emocionante: Quando o Sayid desmascara o falso Henry Gale.
Personagem que surpreendeu: Shannon. Nos seus últimos minutos, vimos que ela era uma pessoa melhor do que aparentava ser.
Melhor cena cômica: Hurley insinuando se Jin e Sun tiraram o atraso =P. (Empate com Hurley brigando com o Sawyer).
Maior descoberta da temporada: Barba falsa dos Others.
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Próximo artigoJosh Holloway na revista “Details”

38 COMENTÁRIOS

  1. Não acho que a mudança do Locke (de homem de fé para um total cético) seja estranha. Ele tinha toda aquela fé porque é um homem atormentado, e seus flashbacks mostram que toda vez que ele se encontra em desespero, ele se agarra a uma possibilidade de fé, sendo logo depois trapaceado/enganado.

    Deve ter sido isso que causou a revolta dele.

  2. O Locke também tem (e todas as pessoas tem) o que é muito explorado na série: a parte boa e a ruim, luz escuridão, bem e mal. Por isso ás vezes ele parece ajudar a todos e muitas vezes parece só se importar com ele mesmo e com o seu “destino”. Todos tem essa parte boa e ruim, mas parece que no Locke é um pouco mais vísivel digamos assim.
    Olhem essa montagem e vejam o que acham:

    http://img447.imageshack.us/img447/9681/lockeav271sv.jpg

  3. vocês foram ótimos nas análises! com exceção do bruno marinho… ok, opinião é opinião… mas se decepcionou tanto, pq insistir em ver a terceira temporada heim…?

  4. pq será que Jack / Matthew Fox está citado em quase todos os posts dos “melhores” da Fê?? kakakakakak
    brincadeira 😛
    adorei os comentários pessoal.. bom pra relembrar um pouco sobre essa temporada!!

  5. Nossa mto legal os comentarios pessoal do Dude!!! + uma vez vcs estão de PARABENS!!

    PS: Mais concisos? Naum naum…qto + texto pra ler melhor!!!….aUHAuAHauSHuauauuh

    Thanks Dude!

  6. Acho que vocês lêem sempre comentários do tipo aqui, mas devo dizer que adoro o Dude…!
    Ah, gostei bastante da “reflexão”. Concordei com alguns e discodei de outros, mas gostei de todos, sem exceção.

  7. Ah,podemos mesmo? Fiquei com uma vontade de fazer tb. Que bom, la vai:
    Melhor epi: Man of science, man of faith
    Pior epi: Dave e SOS (horrivel,horrivel…)
    Melhor ator: Matthew Fox
    Melhor atriz: Nenhuma (elas são péssimas!)
    melhor personagem fixo: Mr Eko
    Pior personagem fixo: Locke ( o que fizeram com ele, meu deus!)
    melhor personagem novo: Desmond, Mr Eko e Henry Gale (maravilhosos, absolutos!)
    Pior personagem novo: Libby
    melhor cena: Desmond falando brothaaa. Henry Gale em qualquer cena que aparecia (colocou o elenco inteiro no bolso)
    pior cena: Qualquer uma do Dave
    melhor cena cômica: Putz, varias: 1- Hurley dando porrada no Sawyer e Jin dando pala.
    2- Sawyer dizendo a Jack que ele era o mais proximo de um amigo
    3- Locke e Desmond com o “segredo” do homem da neve.

    Ai, que otimo fazer isso!!! Parabéns pessoal pela cobertura que vcs fizeram!

  8. Só dando risada…
    Neguinho (como eu) acompanha uma série com um elenco gigantesco, e quer que todo mundo seja e atue como o Lawrence Olivier, Fernanda Montenegro e etc… só rindo…
    quer que todo episódio seja movimentado (cara vai ver 24hs ele têm esta premissa)…
    Pior querem que todos os personagens tenham a mesma dimensão e progressão ao mesmo tempo… isto numa série que têm o compromisso de ter várias temporadas… só rindo… fico só imaginando qt capítulos teriam de ter uma temporada se os autores fizessem as correções baseados no que estas pessoas acham, ou então com todos os personagens “mostrando tanta profundidade” e “sendo apresentados e definidos de uma só vez… Lost teria apenas uma temporada aí este bando de bebês chorões iria reclamar que era curta…
    E a porradaria para atuações espetaculares e de ego nos bastidores do elenco de “Lawrence Oliviers e Fernandas”… no mínimo o salário para mantê-los deveria sair do bolso dos pedintes…
    Acredito e aposto que uma boa parte de Lostjá esteja na mente dos criadores bem definida e outra vá sendo feita de acordo com o momento, nadea de estranho numa série tão entrelaçada e tanats referências reais e fantásticas…
    QQ pessoa razoavelmente inteligente sabe que em filmes e principalmente em séries de curta ou longa duração personagens serão principais e secundários, e alguns destes serão guindados depois a uma posição melhor. Que o desenvolvimento será lento e construído aos poucos!
    Qt a reclamação do Locke mudar rápido, meus caros e caras, acho que vcs devem estar morando numa bolha afastada do mundo, ou na própria ilha… conheço várias pessoas,incluindo amigos e amigas e até parentes meus próximos, que mudaram seus comportamentos mediante fatos marcantes para suas vidas. Bom talvez ter voltado a andar (isto depois de ser paraplégico), estar numa ilha louca e ser caçado e ameaçado por outros seres e por fim acreditar em algo e logo depois sua crença ser destruída, talvez para vcs seja estranho alguém mudar rápido… Vcs tão morando em mundo hein? Já pararam para olhar em volta? A toda hora isto acontece!
    Quer saber… crítica coerente é uma coisa…capricho de macaco e macaca de auditório é outra bem diferente…
    Tão reclamando demais… vai ver novela da Globo então que vcs vão ter tudo isto e mais!

  9. Excelentes esses comentários… Por isso esse blog se tornou tão rápido a melhor fonte de informação e opinião brazuca da série… Vocês estão de parabéns…

    Depois que me tornei fã de Lost passei a pregar aos quatro ventos que essa não era mais uma série, e sim era “a série”, aquela que seria falada dez anos depois de sair do ar… Assim como Twin Peaks é até hoje… Portanto é mais do que claro que tendo um nível de admiração alto, a expectativa também aumenta, com isso a cobrança pela perfeição surge e não acho heresia fazer críticas… Não serei “menos fã” por isso…

    Esse season finale não me agradou… É claro que quando se faz uma série tão popular, torna-se impossível ser unânime, e alguma vertente de fãs ficaria insatisfeita… Aconteceu com X-Files, aconteceu com Star Wars, não seria diferente em Lost… O meu desconforto com algumas situações apresentadas no ep 2X23 me fazem discordar da afirmação do Ricardo Henriques onde diz que “os criadores e roteiristas sabem exatamente o que estão fazendo”. Eu tinha fé que isso era verdade até o fim deste episódio… Inclusive passei por cima das mortes da Ana Lúcia e Libby e não questionei a incrível coincidência dos problemas extra-série delas… Mas no 2X23 ficou impossível me convencer que esta chave que não é atraída pelo imã gigante estava planejada no começo da temporada. Se estava por que ela não foi usada ou citada no ep 2X03? O Desmond simplesmente saiu correndo como se não houvesse esperança de salvação. Se a chave já era um elemento que existia por que ele, supondo que faltaria coragem de girá-la, não jogou ela na mão do Locke antes de sair correndo? Afinal isso “salvaria o mundo”, não? Não vou nem entrar no mérito do fato do Desmond já ter visto o efeito causado por não apertar o botão e mesmo assim acreditar no Locke e ajudar a pôr o Mr Eko pra fora da escotilha. Também não vou reclamar do fato de um imã gigante puxar um avião que é feito de um material que não é atraído por magnetismo, ou um PEM afetar um avião, mas não afetar os computadores que estavam ao lado dele. Tenho consciência que a minha “nerdice” é imensa, e que isso incomoda mais a mim do que 99% dos espectadores da série, mas há de se convir que Lost foi vendida como “série dramática com doses de ficção baseada em explicações científicas”, recusando o rótulo simples de ficção científica, que poderia facilitar e nos fazer acreditar em qualquer coisa… Afinal sendo FC ninguém reclama do Exterminador do Futuro poder voltar no tempo… Mas como eu disse, não vou reclamar… Ops! Já reclamei… 😛

    Como postei lá na comunidade do Orkut, Lost Brasil, se podemos nos prender nas referências citadas nos episódios, eu acredito que este confronto do Locke com o Eko faz parte do mito “Gilgamesh e Enkidu”… Pra quem não lembra: na primeira vez que os dois se encontram, o Locke estava fazendo palavras cruzadas “by Dharma” e tinha acabado de preencher o nome “Gilgamesh” quando o Eko entra na sala. A lenda de Gilgamesh é o primeiro registro escrito da humanidade e diz que este era um rei poderoso e Enkidu foi enviado pelos deuses para matá-lo, porém quando se encontraram, depois de lutarem e verem que não era possível um vencer ao outro, eles se tornam amigos e juntos matam o “demônio que guardava a floresta”. Por vingança os deuses mandam uma doença para matar os dois, mas apenas Enkidu perece, e Gilgamesh parte em busca da vida eterna… A lenda está bem resumida aqui, pois só coloquei os pontos que achei relevantes… Para mim, o que vimos no ep 2X23 foi o confronto dos dois, e na próxima temporada eles vão se aliar para matar o “demônio” (Smokezilla?)… Será que a “doença” será usada contra eles e Eko vai partir dessa para um mundo melhor?

    No mais estou acompanhando as teorias feitas graças a aparição do pé gigante do Lula (aposto que isso foi mais uma piada dos produtores pra deixarem os fãs se mordendo e depois vão dar uma explicação do tipo: “Putz! Era isso…”) e estou gostando da que fala do continente MU… Mas tomei como decisão pra minha vida de viciado em Lost que vou baixar minhas expectativas para a terceira temporada afim de minimizar possíveis decepções, principalmente na área das explicações dos acontecimentos… Vou passar a curtir somente a viagem e tentar entender menos… Tenho certeza que isso vai me tornar um expectador mais feliz.

  10. Excelentes comentários mesmo! Sou tão fã do DUDE quanto da série LOST…

    Vou fazer minha “lista” também:
    – Melhor epi: Live Togeter,Die Alone
    – Pior epi: Dave (o que foi aquilo?)
    – Melhor ator: Matthew Fox (Jack)
    – Melhor atriz: Yunjin Kim (Sun)
    – Melhor personagem fixo: Jack
    – Pior personagem fixo: Charlie
    – Melhor personagem novo: Desmond
    – Pior personagem novo: Libby
    – Melhor cena: Mk Eko falando com Michael, sobre o menino que que tinha medo de ir para o inferno.
    – Pior cena: Hurley e Dave conversando (todas).

    Outros comentários:

    1- Apesar do comentário do ANÔNIMO ser meio grosseiro, tenho que concordar com muitas coisas que ele disse. As pessoas estão reclamando muito, se prendendo a detalhes e não avaliando bem a grandiosidade da série LOST e das muitas idéias inteligentes contidas ali.

    2- Um exemplo está no comentário do Vagner (aliás, muito bom, especialmente a parte da lenda do Gilgamesh e Enkidu, que eu desconhecia). Ele cita que a chave deveria ter sido atraída pelo magnetismo, mas logo em seguida fala que o avião não poderia, pois era feito que material que não sofria atração magnetica. Além de nerdice pura (como ele mesmo cita) esqueceu de um detalhe – porque a bendita chave não poderia ser feita de um material inerte ao magnetismo? E o avião, não poderia ter no seu compartimento de bagagem, materiais que poderiam ser atraídos?

    São apenas detalhes e acho que existem aspectos muito mais interessantes que devem ser analisados na série.

    Só para citar um exemplo, que raramente vejo as pessoas comentarem: o próprio “herói” da série, o Jack, é um personagem espetacular. Além de ser muito bem interpretado, é muito bem construído, pois é humano e sujeito a erros como todos nós. Eles as vezes é inocente (sendo enganado por outros), as vezes arrogante, as vezes fraco, mas sempre está pensando no grupo, em ajudar. As pessoas amam o Locke, sendo que ele passou a segunda temporada toda pensando em 2 coisas:
    – Ou estava com inveja da liderança do jack;
    – Ou estava preocupado apenas com ele mesmo e sua fé (ou falta dela). Tanto que arristou a vida de todas as pessoas da ilha, sem pensar duas vezes.

    Estranho que a moda agora, no final da temporada, é falar sobre o combate entre o Mk Eko e o Locke, mas esquecem que, desde “Man of Cience, Man of Faith” ficou claro que as personalidades em choque seriam Locke e Jack… o Mr Eko é apenas mais um agente a influenciar (e muito bem) esse fato.

    abraço a todos!

  11. hIAUhIUAhuiHAuiHauiha
    a pessoa q mais concordo é FERNANDA REPLE!!!!

    hauiahauiahiauhauiah
    algumas coisa descordo, mas maioria tou com vc!!
    vc entende das coisas rsrs

  12. “O Desmond simplesmente saiu correndo como se não houvesse esperança de salvação. Se a chave já era um elemento que existia por que ele, supondo que faltaria coragem de girá-la, não jogou ela na mão do Locke antes de sair correndo?”

    Ele só pensou em correr, pegar o barquinho dele e sumir. Ninguém pensa muito bem na hora do medo.

  13. “Por que Rose levou quase dois meses a tocar no assunto da cadeira de rodas com o Locke?”

    É verdade, logo depois do avião cair, ela devia chegar no Locke e falar:”ei careca, você não era aleijado antes? Como você tá andando agora? Cadê sua cadeira de rodas?”.

    Acredito que ela tenha esperado o melhor momento porque esse era um assunto bem delicado. E olha que ela só sugeriu e o Locke já pegou no ar, ela nem foi direta.

  14. Davi,

    Concordo contigo com relação a chave… Ela realmente DEVE ser feita de um material não atraído por magnetismo, pois não faria sentido uma chave sair voando quando ela fosse necessária… 😛 …Mas para mim não é nem isso, nem o fato do avião ter sido atraído pelo magnetismo (segundo fontes que jogam o ARG de Lost foi confirmado que não foi magnetismo e sim um PEM – Pulso Eletro-Magnético – que derrubou o avião) que incomoda mais… Isso realmente é só coisa de ner detalhista (estou incluso)

    O problema é que eu sempre acreditei que os produtores estavam seguindo uma linha já traçada e tudo o que eles tinham que decidir é quando mostrar o quê… Inclusive eu lembro de ter lido entrevistas do JJ afirmando isto e que inclusive ele tinha um quadro negro com toda história até a sexta temporada, que os roteiristas se guiavam por ali… Só que este detalhe da chave que o anônimo comentou acima faz com que caia por terra essa idéia… O anônimo disse que ele “só pensou em correr e pegar o barquinho”… Não! Não foi só isso… O computador foi atingido no começo do 2X03 e o Desmond tentou consertar antes de sair correndo no fim d episódio… Horas, se ele tentou co

  15. O comentário acima foi meu mas deu erro e cortou… Segue continuação…

    Não! Não foi só isso… O computador foi atingido no começo do 2X03 e o Desmond tentou consertar antes de sair correndo no fim d episódio… Horas, se ele tentou consertar, em algum momento ele lembraria: “Hei! Eu tenho uma chave que resolve essa parada!” Isso para mim mostra que esse detalhe importante só foi criado agora, sem se importar em deixar um rombo no roteiro… E se não existe uma trama definida e explicações importantes estão sendo inventadas neste momento tentando surpreender milhões de fans que fazem todo tipo de teorias, podemos esperar coisas piores a acontecer em relação a falhas de continuidade no roteiro… Tem muitas pontas soltas na série, e se não há um “manual de instruções”, muitos barbantes podem ser amarrados no lugar errado… Eu lamentaria muito se isso acontecesse…

    Com relação ao confronto Locke X Eko ou Locke X Jack:
    Eu acredito que a luta com o Jack o Locke perdeu a partir do momento que ele deixou de acreditar na utilidade do botão… Esse “embate” com o Eko eu acho que foi o único que eles vão ter daqui pra frente e ambos serão aliados, como disse acima… Pode ser ainda que esse episódio sirva para que Locke recupere sua fé, e volte com a carga toda na terceira temporada… Torço por isso, pois daria um alento para quem fica pesquisando que nem louco as referências que são jogadas nos episódios…

    Abração!

  16. Nossa muito bacana os comentarios
    a fernanda falou tudo
    jack! jack! jack!

    sobre o bruno
    concordo,,não presisa todo mundo aparecer muito mais eles se esqueceram de muitas caracteristicas dos personagens principalmente do lock
    e o charlie foi sem funcao sim kkkkkkkkkk odeio ele

  17. Vagner,
    Acho que essa questão do Desmond não ter usado a chave antes, demonstra que ele ainda não estava preparado para isso. Assim como o Locke acreditava cegamente na necessidade de apertar o botão e depois mudou de idéia, o Desmond sabia que, para usar a chave ele teria que estar disposto a se sacrificar (se ele morreu ou não, é outra história, mas ele acreditava que morreria quando usasse a chave) e só teve coragem de fazer isso depois de ficar vagando no seu barco, tentando escapar. Antes ele tinha esperança de fugir daquele lugar, mas quando voltou, disse que era impossível.

    Talvez isso tenho mudado seu comportamente. Não acho uma idéia absurda.

    abraço!

  18. Mto legal a segunda temporada, arrebentou, bem mais legal que a primeira ;}
    soh axei um saco a maioria das pessoas aki do dude falarem mal da Ana Lucia. Vcs não compreendem que ela atirou na Shannon sem kerer? Tem gnt que crucifica ela até hj (e mtos!), fala sério! E ela mudou mto até o final da temporada, mto mais simpática, e caiu na armadilha do Michael =(

    falows…

  19. Detesto gente que apela. E parece ser regra que os que fazem isso se escondem sobre “anônimo”. Isso aqui é uma listinha de opiniões, ou seja, cada um escreva o que quiser, se vc quer fazer rtatados filosoficos ou metafísicos sobre Lost, ótimo, parabéns, que inteligente! Esses “tratados” eu faço nas comunidades sobre Lost no orkut. Aqui eu so brinco pq os moderadores permitem isso. Aff, se eu quiser ver Lost e quiser ver novela da Globo eu vejo tb. Que coisa idiota, isso é típico de intelectualzinho hipócrita. Ah, vai dar lição de moral a seus filhos se os tiver, caramba!
    Ou então não lê os comentários dos outros, fica ai, falando sozinho, já que só a sua opinião é a que vale, que tem consistência, que é baseada em dados empíricos! Aff
    Ah, desculpa pessoal, isso foi para o “anônimo”

  20. Detesto gente que apela. E parece ser regra que os que fazem isso se escondem sobre “anônimo”. Isso aqui é uma listinha de opiniões, ou seja, cada um escreva o que quiser, se vc quer fazer rtatados filosoficos ou metafísicos sobre Lost, ótimo, parabéns, que inteligente! Esses “tratados” eu faço nas comunidades sobre Lost no orkut. Aqui eu so brinco pq os moderadores permitem isso. Aff, se eu quiser ver Lost e quiser ver novela da Globo eu vejo tb. Que coisa idiota, isso é típico de intelectualzinho hipócrita. Ah, vai dar lição de moral a seus filhos se os tiver, caramba!
    Ou então não lê os comentários dos outros, fica ai, falando sozinho, já que só a sua opinião é a que vale, que tem consistência, que é baseada em dados empíricos! Aff
    Ah, desculpa pessoal, isso foi para o “anônimo”

  21. “E parece ser regra que os que fazem isso se escondem sobre “anônimo”.”

    Todo mundo pode postar quantas vezes quiser e a cada vez usar um nome diferente, isso não faria a menor diferença.

  22. Para Danielle Mística

    detarsopaulo@hotmail.com, dtarsopaulo@gmail.com , detarsopaulo@yahoo.com.br

    Meu nome é Paulo de Tarso Gomes de Souza Duarte arquiteto , cinéfilo e hq maníaco, fade Lost e Arquivo X, surfista e nadador 42anos muito bem casado com uma garota que participa de produções de cinema e realiza curtas metragens.
    Já não sou tão anônimo!!!!!!!
    Danielle “Mística” (sic… sabe o que siginifica? Bom qq coisa substitua por uma risada irônica)… Apenas não postei meu nome por não me preocupei em fazer o cadastro e então foi minha opção escolhida…
    Bom vamos por parte: intelectualzinho? Bom pode ser… não sou modesto… intelectualzão é melhor para mim! Aliás sabe o significado de hipócrita? Bom é algo que não sou, até pq para debater, procuro me informar, observar, e principalmente ver o ponto de vista oposto, para justamente poder emitir opinião. Hipócrita é o oposto disto, ou seja comenta sem embasamento e baseado no senso comum e principalmente sem saber o pq (risível, comento no Lost Brasil e Orkut e aqui brinco… fala sério criança). Postura hipócrita é uma coisa, postura obtusa e ignorante outra… idem decida-se qual a sua… Não, não tenho filhos ainda, mas é algo que almejo para daqui a pouco, e espero passarpara qts forem a importância de ler, VER, OBSERVAR e terem OPINIÃO PRÒPRIA fora do senso comum, para não serem macaquinhos de auditório, compreendeu? Qt a lição de moral, só vc viu alguma, mas no seu caso, “Mística”, deixo para a vida a missão de dá-la…Só para esclercê-la blog e respectivos posts, são para serem comentados e postas respectivas observações. No meu caso baseado nas resenhas e em vários comentários. Pelo meu lado sei muito bem ser uma série de ficção extremamente detalhista e intricada, mas ficção (com vários pontos baseados em fatos). Meus comentários foram sobre personagens e atitudes vistas por uma ótica realista (justamente pq cobravam coerência em certas atitudes de pesrsonagens). Alguns fãs (problemas deles e seu se for seu caso) comentam sem observarem os mínimos detalhes e reações, e sem embasamento nenhum, apenas e unicamente pelo visual apresentado.
    Quanto a ver novela, problema seu se vestiu a carapuça de macaca de auditório, fã que não pensa e rebate sem saber é isto mesmo, macaca(o) de auditório e teleguiado, ou seja (para que o “intelectualzão” aqui possa te esclarecer direito) vê mas não OBSERVA!

  23. Meu caro, obrigada por esclarecer e ainda por me enviar seu mail, mando aqui o meu para, caso vc queira, (eu quero) continuar a nossa conversa : danimistica@gmail.com
    Quanto ao que eu disse, mantenho, achei hipocrita sim e sei o significado e (por consequencia, o peso) dessa palavra. Acho hipocrita e coisa de intelectualzinho sim.Toda vez que alguem tenta desqualificar uma opinião manda “ver novelas da Globo”, conversinha tipica de intectual, coisa que entendo bem, convivo nesse mundo, sou jornalista e historiadora e tenho mestrado em Historia (assim como vc colocou a sua ficha, coloco a minha, já que, não compreendi Lost,logo sou burra,logo vejo a Globo).Lost tem vários aspectos, subtramas possíveis de serem analisadas. Nesse blog, eu fiz a opção de comentar apenas amenidades, o que me irritou não foi a sua opinião sobre a série (a sua analise) mas o fato de vc ter criticado quem destacou outros aspectos. Nem todos podem observar tudo o que vc conseguiu, não me sinto menor por isso, alias, entro nas comunidades do orkut e nesse blog tb para aprender, pq nunca consegui perceber todas as nuances de Lost. Que bom q vc consegue! Se é risível os meus comentários, td bem, isso nao posso argumentar pq ai já é opinião sua, dei a minha pq, realmente, a sua opinião me incomodou e, claro, vesti a carapuça, pq nem responderia se não achasse relevante.
    No mais, caro ex-anônimo, não to aqui pra ofender vc e nem ninguem, achei que vc considerou menor a minha opinião e me defendi, ok, talvez fui sensível demais e ok,talvez tb o ataque não foi a melhor defesa.E acho que ao criticar a sua arrogancia, fui arrogante tb. No mais, sem lição de moral…de ambos lados.Paz

  24. Ótima colococação Danielle. Não são necessárias desculpas de ambos os lados. Volto a te dizer, os comentários a que me referi primeiramente dizem respeito a cobranças de atitude e focos em personagens e em uma série que têm elenco gigantesco (daí personagens ganharem ou não destaque e até perderem em determinados pontos), não se pretende rápida (tanto faz se estas barrigas são pensadas ou não) ritmo e andamento. Coisas que se bem observadas são menores. QQ comentário é passível de crítica e réplica, meu, seu ou de qq outro que postou, até mesmo dos mediadores do site (que diga-se de passagem, achei até piores do que muitos dos comentários postados). É muito fácil apontarem-se erros sem visualizar-se o contexto. Com relação a novelas, paraecendo ou não “intelectualzinho idiota”, acho-as ralas(ao contrário de algumas mini-séries), mal resolvidas e maniqueístas em grande parte dos personagens e sim praticamente iguais a Faustões e Hucks e outros .
    Pelo menos a troca de e-mails serviu, retirou a má impressão minha a teu respeito (pelo outro e-mail) e principalmente devolveu calma e educação e ânimo de debate.
    Tranquilo e bom tc com vc!
    Paz também!

    Paulo

  25. Concordo com os comentários do “Anônimo Paulo”, não me referindo ao pequeno desentendimento.

    Quanto aos atores, estão todos se saindo bem. Podemos ver ótimas atuações mas péssimas não.

    De todos os comentários de colaboradores do blog que fez uma “crítica” sem ser 8 ou 80 foi Ester Arieta Moreira.

  26. Nao concordo, What Kate Did foi um ótimo episódio, e o Fire+ Water não foi o pior, foi o que mais incomodou.Não podemos esperar sempre episódios que não deem aquela cutucada.Esse episódio do Charlie mostrou o quanto tem gente hipocrita naquela ilha…Sayid, por mais que seja meu marido televisivo do momento, é um torturador de profissão e vocação. Sawyer matou um inocente e vivia de dar golpes. Locke mandou Boone para a morte. Mr. Eko era um bandido e, até onde sabemos, finge ser padre. Jin era um gângster. Como é possível que Charlie, pelo simples fato de ser drogado, seja segregado como a escória do Oceanic 815? Será um reflexo inconsciente da sociedade americana ou um retrato intencional dos sobreviventes da ilha?

  27. Muito bem colocado esse comentário do ANONIMO. Esse episódio foi considerado ruim justamente porque nos fez pensar um pouco. Vou um pouco mais além: Sawer, Sayid, Locke e Jim são adorados pela maioria dos fãs, já o Charlie e o Jack sofrem várias restrições, o primeiro por ser um ex-drogado e o segundo por ser “certinho” demais (considerado chato).

    Ah, parabéns ao Anonimo Paulo e a Danielle Mística. Ambos tiveram coragem em reconhecer seus erros e, oque começou como uma briguinha baixo nível, acabou como uma ótima análise dos defeitos e virtudes da série.

    abraço a todos.

  28. “Locke mandou Boone para a morte”

    Todo mundo fala isso ou diz “todo mundo sabe o que aconteceu com o Boone quando foi seguir o Locke”. Dizem como se o Locke quisesse mesmo matar o Boone, mas pra mim não passou de um acidente. Locke teve um sonho( ou visão) de como ele conseguiria abrir a escotilha e no caso precisou da ajuda do Boone( que fez parte do sonho/visão). Acabou acontecendo que o avião despencou da árvore e o Boone morreu, mas o Locke não queria que ele morresse pra conseguir abrir a escotilha.

  29. Só um comentário!!! Adorava a Ana Lucia, pra mim era um dos melhores personagens da série… Acho o personagem novo mais inutil a Libby!! E o Bernard o mais sem graça de todos!!! E amei o casal Ana Lucia e Sawyer!
    Abraços

  30. eu tb acho o bernard uma bosta…

    e o episódio mais inútil foi SOS…não aconteceu nada nela porra além do fim, onde encontra michael…Tudo que bernard fez no episódio voltou atrás no fim…

    Dave pra mim foi muito bom…aquele final tomei um susto da porra!!

  31. Discordo mais do que concordo com a opinião de vocês.

    Sem dúvida a primeira temporada foi melhor do que a segunda. A segunda temporada teve epsódios mornos mesmo, mas na minha opnião esses epsódios foram poucos. E o Locke se tornou um personagem monótono sim.

    Mas o que eu mais gosto em lost é quando o lado psicológico dos personagens são explorados e nos surpreendem, quem podeira imaginar que o Hurley fosse meio pirado? e a Libby? E chegar a pensar na posibilidade de estar tudo na cabeça dele? ‘Dave’ pode não ter contribuído muito para a trama, mas pelo menos serviu para nos confundir um pouco. Se lost fosse óbvio o tempo inteiro e fosse direto nas explicações que todos queremos saber, não faria tanto sucesso.

    Qto ao ultimo epsódio, fiquei um pouco decepcionado também, mas não deixei de gostar menos da série por isso. É difícil ser bom sempre.

    ps: eu entendo que o avião não foi atraído pelo imã gigante e sim o campo eletromagnético do imã interferiu nos equipamentos do avião, fazendo com que não funcionassem corretamente. Com isso o avião foi desviado de sua rota e a pane no sistema provocou a sua queda. Quanto a cair na ilha pode ter sido mera coincidência.

  32. Como alguém acima disse (foi mal, não lembro quem, eheheh) acho mesmo que o objetivo dessa segunda temporada foi nos mostrar melhor cada personagem e seus problemas e pensando assim acho q foi um temporada bem sucedida! Acho q os epi considerados “mornos”, “sem graça” ou “barrigas” varia de acordo com a simpatia (ou antipatia) q temos com o personagem explorado no epi em questão! Não, eu não sou uma fã cega q não vê os defeitos, acho q algumas pontas talvez não sejam bem amarradas mesmo! Mas tb concordo com o q outra pessoa disse sobre como pode ser melhor relaxar e aproveitar a viagem! Fora isso, não conseguiria apontar nenhum epi ruim pq acho q em todos eles além de nos mostrarem personagens nos davam algum mistério por menor q fosse… Nisso achei q a segunda temporada foi do K…LHO afinal nos deu material suiciente para continuarmos a confabular sobre as mais loucas teorias… E por fim queria dizer q não consigo achar ruim nenhum personagem gosto de todos, inclusive do Bernard (sim!), o q dizer? Sou romântica e achei linda a história dele com a Rose! Valeu galera! Beijos, Érica (erica_flavia@hotmail.com)

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